ESTÁ VAZIO O AMOR
QUE NÃO ME ABRIGA
NÃO ME ABRE OS BRAÇOS
NEM ENLAÇA
NÃO CHAMA PRA BRIGA.
IGNORA-ME
MAL TRATA-ME
PASSA POR MIM
NEM ME NOTA
ATRAVESSA-ME
FEITO ALMA PENADA.
NÃO EXISTO PARA O AMOR!
O AMOR NÃO EXISTE PARA MIM...
SOMOS APENAS
FLUXO E REFLUXO DE SONHO
ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
QUE NEM PISCAM
DE UM ELETROCARDIOGRAMA
LINHA RETA.
CONTÍNUA...
Tela: Vladimir Kush
beijos!
ResponderExcluirLou Albergaria disse...
ResponderExcluirObrigada pela visita ao meu blog!!!
Mas não concordo quando diz que as janelas 'diminuiram' as pessoas emocional e intelectualmente ou que as novas gerações são 'piores' que as anteriores.
SEMPRE HOUVE E SEMPRE HAVERÁ PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS EM UMA DADA ÉPOCA, EM UMA DADA GERAÇÃO.
O QUE VERDADEIRAMENTE DIFERENCIA É O NOSSO OLHAR...
FORTE ABRAÇO!!!
Volte sempre!!!
Quarta-feira, Junho 16, 2010
GUINA disse...
Não é a pretenção o poeta, fazer julgamentos, sua intenção maior é continuar no seu caminho de profeta sensível, captando nuanças e circunstâncias da vida, em geral: social, político, econômico, etc. Quando ele, o poeta, escreve, ele o faz dentro de uma atmosfera que transcende a tudo e a todos, os espaços e os tempos, para fisgar aquele instante de sentimento maior sobre a circunstância ou a contingência que se lhe revela, como assim acontecia com os visionários, profetas, revolucionários e místicos. Escrevo, para a posteridade, como se quisesse tecer um diálogo com os deuses do Olimpo ou, então, a centelha majestosa da Divindade Criadora Eterna e Atemporal; mas, de qualquer forma, os deuses quando comigo se comunicam me informam através de uma linguagem metafórica, simbólica, translúcida e iconofânica, que, apesar desse ou daquele ponto de vista humano, o certo é que boa parte significante e significativa da Humanidade já perderam, para sempre, a felicidade de abrir janelas e ver o tempo passando. Como, entretanto, o poeta escreve para toda a Humanidade, de todos os tempos e épocas vindouras, então ele acaba sendo como que possuidor de uma onisciência histórica e uma onipresença estética, forças e poderes que o leva a escrever para os infinitos, independentemente da época.
Abraços!
DEUS
ResponderExcluirQuanta inquietude no homem!
Tantos planos, projetos, ideais
e o homem é tão insignificante
tão pequeno e tão mesquinho
ante à excelência e plenitude
dos tuas benditas pretenções
dos teus desejos mais sublimes
que o homem, sequer, enxerga
então, pasmo, fito encantado
da fala que há por trás da flor
da floral que há sobre o mar...
e o homem tão longe de tudo
tudo isso que fala ao homem
em línguas de alta plenitude!
Guina
AMIGOS
ResponderExcluir(para Carlos Drummond de Andrade, in memorian)
que bom o abraço que se dá e recebe
do amigo que nos encontra e conversa
num momento de inesperado da vida
quando o vago do dia é o que nos leva
são esses poemas de belos encontros
que põe na alma o brilho da felicidade
e nos deixa com que dias vindouros
seja essa esperança do fato renovar-se
amigos aqui, ali; eles por todos lados
até mesmo os que nos surgem on-line
essa nova fórmula para poder suportar
os amigos que de carne e osso falam
mas que a pressa do tempo escondem
nos turbilhões loucos das cidades .
Guina
NAVEGAR É PRECISO
ResponderExcluirà Fernando Pessoa, in memorian
Minha vida com a vida
É vida que vai, persiste...
Feito o rochedo e o mar
Sou o rochedo? O mar?
Insisto, enfrento, vou...
É o coração que sigo...
É por ele que insisto...
Sou o rochedo? O mar?
Amor que vem, lindo!
Amor que vai, triste!
Sou o rochedo? O mar?
Minha vida com a vida
Arte? Sonho? Pororoca?
Sou o rochedo? O mar?
Guina
O BEIJO
ResponderExcluirQue não acabasse, nunca!
seu gosto de comparação nenhuma
nem mesmo a mais madura fruta
tem esse sabor na alma invadida...
por isso quando se dá e recebe
ninguém sabe quem primeiro deu
aquele que por último recebeu
- é um elo... laço que se fecha
Alando uma alma a outra alma
Um corpo ao outro fundindo-se
Num gostoso sabor de gostar
Da cabeça aos pés, gostando
Dos pés à cabeça, amando...
Gozando... gozando... gozando.
Guina