O Universo se expande
O ser humano se comprime
Casto e puro
Forasteiro Acorrentado
Desejo de Poder.
Ferido, acuado,
Banido de si mesmo
Seu algoz sanguinário
Nesse momento
Dentro do automóvel
Contínuo movimento
Desesperado barulho
Entre dentes Sem saber
a direção dos ventos
Nem o rumo dos Mundos
Varrendo asfaltos com seu desamparo
Em festas calibradas sorrisos forjados
Fluoxetina, ouro e pó...
Tão triste, tão pequeno, tão só.
O ser humano se comprime
Casto e puro
Forasteiro Acorrentado
Desejo de Poder.
Ferido, acuado,
Banido de si mesmo
Seu algoz sanguinário
Nesse momento
Dentro do automóvel
Contínuo movimento
Desesperado barulho
Entre dentes Sem saber
a direção dos ventos
Nem o rumo dos Mundos
Varrendo asfaltos com seu desamparo
Em festas calibradas sorrisos forjados
Fluoxetina, ouro e pó...
Tão triste, tão pequeno, tão só.
Lou Albergaria
in O Cogumelo que Nasce na bosta da Vaca Profana
Em tempo: Clique na imagem para ler com mais nitidez.
Nossa!! Que linda sua postagem, Lou... A imagem é sensacional também, tá?
ResponderExcluirCaramba!! Sabe que algumas pessoas como você, me faz ficar tímido? Quem me dera poder escrever assim...
"ferrugem nos sorrisos", dizia o Renato. Mesma ferrugem presente na lataria do auto-móvel, em "contínuo movimento", o tempo.
ResponderExcluirDepois deste poema, tem coragem ainda de duvidar de você enquanto escritora?
Menina linda,
ResponderExcluirO que vc escreve tem alma, conteúdo e beleza da poesia... Adorei descobrir esse espaço seu, Lou, obrigada por compartilhar comigo... é lindo!!!
Um beijo lilás em vc!
Álly
Oi minha linda!
ResponderExcluirSuas palavras tocam e encantam, sou sua fã!
Passando para lhe desejar uma maravilhosa semana.
Beijos minha querida.
"O Universo se expande
ResponderExcluirO ser humano se comprime".
Gostei bastante do texto, Lanna. Adorei a antítese.
Bjss!