"A autora descreve com maestria o comportamento dos anormais psicopatas. Trata-se de uma obra indispensável àqueles que desejam se aprofundar no mundo das diferenças psicológicas entre as pessoas. Não somente os profissionais da área da saúde mental, mas todas as pessoas que querem compreender a natureza humana devem ler este livro." Talvane M. de Moraes, psiquiatra forense
"A gente resiste muito a acreditar na existência do MAL, enquanto prática humana! Mas ele está aí, vizinho, rondando cada um de nós, e a gente nem se dá conta! O que assusta nessas pessoas é que elas parecem tão comuns, tão gente igual a gente. E, no entanto, a incapacidade de sentir empatia pelo outro revela claramente que elas não são como a gente: psicopata não tem semelhante. Ele nem sabe o que é isso. Esse é um livro perturbador, porque nos faz descobrir que estamos sempre correndo o risco de ser a próxima vitima. Mas, ao mesmo tempo, nos dá as únicas armas possíveis para nos defendermos deles: a possibilidade de reconhecê-los para sair de perto! Tem o mérito de tirar o psicopata do terreno do crime, onde o senso comum o confina, para mostrar que a maioria deles não chega ao assassinato, ainda que todos vivam de matar: sonhos, esperanças, a confiança que os outros depositem neles. E ainda os diferencia, no meio carcerário, daquela maioria que realmente é recuperável e merece uma segunda chance. A boa noticia, como diz a Ana Beatriz, é que eles são uma proporção muito pequena da população, de modo que podemos continuar apostando na humanidade!" - Gloria Perez, escritora e novelista
SOBRE ESTE LIVRO:
Normalmente a psicopatia é associada a pessoas violentas, com aparência de assassinas e que podem ser facilmente identificadas. Mas, diferentemente do que se costuma acreditar, psicopatas, em sua grande maioria, não são necessariamente assassinos. Em Mentes Perigosas, a médica psiquiatra Ana Beatriz B. Silva alerta para o fato de que os psicopatas podem permanecer por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos. "Eles Transitam tranqüilamente pelas ruas, cruzam nossos caminhos, freqüentam as mesmas festas, dividem o mesmo teto, dormem na mesma cama... Apesar de mais de vinte anos de profissão, ainda fico muito surpresa e sensibilizada com a quantidade de pacientes que me procuram com suas vidas arruinadas, totalmente em frangalhos, alvejadas por esses seres", diz ela.
Segundo a autora, os psicopatas são 4% da população: 3% são homens e 1% mulher. Ou seja, a cada 25 pessoas, uma é psicopata. E como seus atos criminosos não provêm de mentes adoecidas, mas sim de um raciocínio frio e calculista combinado com uma total incapacidade de tratar as outras pessoas como seres humanos, eles não são considerados loucos, não sofrem de alucinação ou apresentam sofrimento mental. Vivem incógnitos, em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria das outras pessoas. Apenas em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Em sua grande maioria, eles não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns. No entanto, são desprovidos de consciência e, portanto, destituídos do senso de responsabilidade ética, que é a base essencial das relações emocionais. "Sei que é difícil de acreditar, mas algumas pessoas nunca experimentaram ou jamais experimentarão a inquietude mental, ou o menor sentimento de culpa ou remorso por desapontar, magoar, enganar ou até mesmo tirar a vida de alguém. Admitir que existem criaturas com essa natureza é quase uma rendição ao fato de que o "mal" habita entre nós, lado a lado, cara a cara", explica a autora.
Ana Beatriz alerta no livro para o poder destrutivo dos psicopatas, que manipuladores, perversos e desprovidos de culpa, remorso ou arrependimento, são capazes de passar por cima de qualquer pessoa para satisfazer seus próprios interesses: "Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas [em sua maioria] não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloqüentes, "inteligentes", envolventes e sedutores, não costumam levantar a menor suspeita de quem realmente são. Podemos encontrá-los disfarçados de religiosos, bons políticos, bons amantes, bons amigos. Visam apenas benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade".
Segundo o psiquiatra canadense Robert Hare, uma das maiores autoridades sobre o assunto, os psicopatas têm total ciência dos seus atos - a parte cognitiva ou racional é perfeita -, ou seja, sabem perfeitamente que estão infringindo regras sociais e por que estão fazendo. O déficit deles está no campo dos afetos e das emoções. Assim, para eles, tanto faz ferir, maltratar ou até matar alguém que atravessa o seu caminho ou os seus interesses, mesmo que esse alguém faça parte de seu convívio íntimo. Esses comportamentos desprezíveis são resultados de uma escolha exercida de forma livre e sem qualquer culpa. A mais evidente expressão da psicopatia envolve a flagrante violação criminosa das regras sociais - eles sabem perfeitamente o que estão fazendo. Quanto aos sentimentos, porém, são absolutamente deficitários, pobres, ausentes de afeto e de profundidade emocional: "Assim, concordo plenamente quando alguns autores dizem, de forma metafórica, que os psicopatas entendem a letra de uma canção, mas são incapazes de compreender a melodia", esclarece a psiquiatra.
Baseados em histórias reais relatadas à autora por vítimas de psicopatas, direta ou indiretamente, e em casos tratados com destaques na imprensa, os exemplos citados em Mentes Perigosas ilustram de forma bastante didática comportamentos que um psicopata típico teria: "Além disso, todos os casos apresentados se prestam muito bem à exemplificação dos mais diversos níveis de psicopatia, desde os mais leves até os moderados e severos. Dessa forma, tentei esquadrinhar e tornar o tema o mais abrangente possível, a fim de responder a uma série de perguntas que, na maioria das vezes, nos deixam absolutamente confusos. Assim espero contribuir para que as pessoas se previnam das ameaças que nos rondam de forma silenciosa. Estou convencida de que falhas em nossas organizações familiares, educacionais e sociais são dados importantes e merecem estudos aprofundados e toda a nossa atenção, mas por si só não são suficientes para explicar o fenômeno da psicopatia".
Ana Beatriz B. Silva é autora de uma série sobre problemas da mente, que se tornou respeitada em todo o país e já vendeu mais de 150 mil exemplares. Desta coleção fazem parte os títulos: Mentes Inquietas: entendendo melhor o mundo das pessoas distraídas, impulsivas e hiperativas (Editora Gente), Mentes & Manias: entendendo melhor o mundo das pessoas sistemáticas, obsessivas e compulsivas (Editora Gente), Mentes Insaciáveis: anorexia, bulimia e compulsão alimentar (Ediouro) e Mentes com Medo: da compreensão à superação (Integrare).
SOBRE A AUTORA:
Ana Beatriz Barbosa Silva é médica graduada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro(UERJ) com pós-graduação em psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nascida na cidade do Rio de Janeiro, é escritora, realiza palestras, conferências, consultorias e entrevistas nos diversos meios de comunicação sobre variados temas do comportamento humano. Professora Honoris Causa pela UniFMU (SP), presidente da AEDDA - Associação dos Estudos do Déficit de Atenção (SP) e diretora das clínicas Medicina do Comportamento no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde faz atendimento aos pacientes e supervisão dos profissionais da sua equipe (médicos, psicólogos e terapeutas).
A DESCONSTRUÇÃO DO MITO
Como deixei lá em seu blog: agora não é mais a Menina frágil querendo mudar o Mundo com uma cestinha de Amoras embaixo do braço. Continuo querendo MUDAR O MUNDO, mas dessa vez, é com sangue, fogo e bosta de Vaca.
XEQUE! Mais uma vez. Tá ficando chato esse jogo... Mas se quer continuar, vambora... Estou evitando o XEQUE MATE por puro "cavalheirismo", pois sei que outras pessoas podem sair feridas e NÃO QUERO FERIR NINGUÉM, nem mesmo você que é essa psicopata demente. Mas se precisar FERIR outros envolvidos a sua volta, esteja certa que farei.
O Pistoleiro Corvo ensinou-me MUITO. Muito mesmo. Mas o que considero de melhor e mais pujante foi a AMORALIDADE "na hora de MATAR". Sempre fui uma AMORA - Sagrado feminino de Amor - recheada de pudores, conflitos morais, princípios, ética e toda essa "fudeção cultural" que nos enfiam goela abaixo assim que nascemos. Com ele aprendi a sentir prazer na hora de "puxar o gatilho" e se for contra você, o prazer será ainda maior.
Verdadeiramente, já havia me esquecido de você. Completamente mesmo. Mas já que insiste reavivar minha memória, então, 'tamos aí' pro que der e vier.
Escolha tuas armas, AMOR, e venha... O cheiro de flor do teu sangue atiça meu tesão de "matar"...
Você disse por email que quer muito saber qual o cheiro da Loba. Lá no LOBA eu lhe direi que cheiro a Loba tem. Algo me diz que você não vai gostar...
Lou Albergaria - A Loba de Ray-Ban
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Tela: BASQUIAT
Tenho visto as entrevistas da Ana Beatriz. Admiro muito esta mulher e sobre o tema que ela aborda. Realmente o Psicopata pode estar ao nosso lado sem que possamos notá-lo. Em toda a minha vida já convivi com pessoas assim. E é uma doença que insiste a ter o seu número aumentado dia-a-dia.
ResponderExcluirAcho que a melhor saída é estarmos sempre preparados, isto é, tomar conta de nós mesmos.
Beijos, Lu.
Fique bem, tá?
Machado,
ResponderExcluirTambém espero ficar bem, se essa PSICOPATONA deixar.....hahahaha....
É só comigo....
Beijos, querido!!!
Lu
eu acredito na existência do mal e daqueles que vivem maquinando para prejudicar o próximo... quero distância dessa gente!
ResponderExcluirjá senti na pele e descobri que a indiferença é um tiro no meio da testa deles.
uma dica: "meu vizinho é um psicopata".
livro sensacional!
bjs, lou.
Fê,
ResponderExcluirjá tentei ignorar de todas as formas! O problema é que a PSICOPATA não ignora a gente. Já pedi encarecidamente para tal criatura esquecer que eu existo, pois sua máscara caiu faz tempo. Mas a dita ainda insiste em me mandar email's e reabrir blog só pra me atazanar a vida!!!
Realmente você está certa. VOU IGNORAR A DITA MALDITA DESDITA FIGURA DO APOCALIPSE...e ROGO para que ela faça o mesmo em relação a mim...
Mas fiz um poeminha pra ela hoje. Então, pra fechar com chave de ouro postarei amanhã o poema e depois encerro esse caso.
Beijos!!!
Lu
Ui! Clima de guerra por aqui?...
ResponderExcluirBem, eu passei para deixar beijos pintados e abraços alados, e desejar um Ano Novo cheio de Amor e alegrias, arte e poesia.
(sim, há momentos em que certa agressividade é necessária, mas, torço para que tudo se resolva da melhor maneira, mesmo sem saber o que se passa).
Sobre o livro que citas acima: já li, aliás, pesquisei muito sobre os "psicopatas", após ter convivido com uma, anos atrás... É de arrepiar, e, no entanto, são pessoas também dignas de pena e compaixão. Porém, melhor ficar longe e a salvo delas!...
Ana,
ResponderExcluirO que mais me deixa chateada com essa história toda - dessa DEBILÓIDE - é que passo a "desconfiar" dos meus amigos de quem gosto e admiro tanto.
Isso é que é pra mim o mais chato. Essa 'pulga de gente' eu não tô nem aí pra ela; se ela não se sente realizada na vida apesar de todo dinheiro e status social que alcançou o problema é dela; que vá resolver isso com um psiquiatra, pois o caso dela não é para psicólogo. Só psiquiatra mesmo e de preferência com doutorado e pós-doutorado em PSICOPATIA pra conseguir pulverizar essa mente doente que ela tem.
Mas fico chateada pelos meus amigos queridos que às vezes por uma palavra mal colocada já fico imaginando que PODE SER um PERFIL 'FAKE' DA TRISTE FIGURA, entende? Isso é o que me chateia.
Muitas pessoas, inclusive ela, pensam que amizade de blogosfera não é amizade. MENTIRA! É amizade sim. Com algumas pessoas mantenho contato diário por email e telefone, então como não é amizade? Converso e troco afeto muito mais com essas pessoas do que com meus vizinhos de porta, compreende? Tenho muito mais assunto e interesses em comum com tais pessoas do que com pessoas do meu cotidiano "real". REAL pra mim são as pessoas com as quais tenho interesses comuns; tenho afinidades.
Pessoas com as quais não tenho afinidades, essas sim, são "irreais" ou "virtuais", pois não tenho o que conVersar com essas pessoas.
Obrigada pela visita!
BEIJÃO!!!!
Lou tu és tão especial, cheia de vida, cheia de planos, companheira, amiga, cheia de palavras e ótimas reflexões em tuas páginas... Não sei bem do que se trata esse rodeio que apontas, mas certamente o(a) psicopata é alguém que sofre da própria visão, um espelhismo doentio e uma dramaturgia tão intensa que sempre se vê no outo, na outra... portanto, deleta essa demência... porque para quem chega aqui e tê lê, conversa e te liga, confirmo:
ResponderExcluirAmizade de blogosfera é amizade sim.Tem gente que não compreende, deixa eles, eles não compreendem o contrato da palavra, o amor à Poesia, e muito menos tem idades afins, desejo somado de trocas, de viver, de desviver... confiança, Lou!!
E enquanto te escrevia, recordei de algo, imagina que todo dia também conVerso com minhas filhas que estão sempre presentes em mim, mas estão longe espacialmente, então, será que isso é irreal, será que isso é um efeito das redes sociais? Ou é uma genial maneira de seguirmos palavras e amor aonde estiverem nossos amores e nossos laços familiares e de vida.
Lou, o psicopata, sempre existiu, muito antes das redes sociais... agora, talvez alguns maus caráter se passem por isso, usam disso, enfim usam a primeira pessoa, o espaço alheio como se fossem seu e "sim de um raciocínio frio e calculista combinado com uma total incapacidade de tratar as outras pessoas como seres humanos, eles não são considerados loucos, não sofrem de alucinação ou apresentam sofrimento mental. Vivem incógnitos, em todos os setores sociais."...
Um beijo grande Lou, sempre bom refletir contigo.