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Cantando amor, os poetas na noite
Repensam a tarefa de pensar o mundo.
E podeis crer que há muito mais vigor
No lirismo aparente
No amante Fazedor da palavra
Do que na mão que esmaga."
Hilda Hilst
Cantando amor, os poetas na noite
Repensam a tarefa de pensar o mundo.
E podeis crer que há muito mais vigor
No lirismo aparente
No amante Fazedor da palavra
Do que na mão que esmaga."
Hilda Hilst
Se gostou, volte sempre!!!!
quinta-feira, 9 de junho de 2011
A FENDA E O ECLIPSE
A vida irrompe
Fendas cansadas
Melodias que ardem
Pétalas úmidas
O canto da cotovia anuncia: Amantes
com tanto medo da Lua
O amor que não ama
esquece o rumo do ninho.
Mas,
o pássaro insiste... viver
Suas asas
Assim como a poesia não desiste
pousar os seios
sobre o seu peito
em uma noite tão fria
de eclipse.
Lou Albergaria
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"O amor que não ama
ResponderExcluiresquece o rumo do ninho"
Não fale bem do que escrevo... quem dera ter na alma a anima que devo.
Lindo e algo que só mulher (Deus-Tudo) consegue exprimir.
Parabéns.
Ando longe da escrita por um tempo, ando burro-crático pelo metal, nem tão vil assim, pois que não matou minha poesia.
Belo jardim, este aqui.
bj
Simplesmente perfeito teu poema...Simbologia perfeita.Bjos achocolatados
ResponderExcluirA vida, por vezes, faz lembrar os rodopios de certas aves antes do alvor. Surge, depois, uma certa quietude, mas é temporária. O desassossego acaba por se impor...
ResponderExcluirBeijo :)
E a poesia é a mistura de todos esses sentimentos,,,sensações,,,desejos e paixões...grande beijo de bom final de semana pra ti amiga.
ResponderExcluirA vida de amor. Um momento feliz intenso que passou. Mas aquele momento continua existindo embora os corpos, desfalecidos, mas satisfeitos. Existirão outros instantes demorados como este. Devemos valorizar cada segundo.
ResponderExcluirSaudades!...
Beijos!...
Fardos da Memória
ResponderExcluirCasa grande de imensas frestas
por onde escoavam esperanças
que abrigavam meu frio.
Em cada peça alguém ouvia...
Lançada ao mundo!
Fabriquei fortes paredes.
Isolei o vento, porém a casa aumentou.
Esfriei a alma...
Perdi as fendas da infância.
Dou aos olhos outros caminhos.
E trago este poema meu para me enlaçar ao teus versos e dizer que a poesia nos salva, nos acolhe, nos resgasta e te ler é muito bom.
Beijos e bom final de semana.
Carmen.
Lou querida, um absurdo não ter vindo ainda aqui, mas agora redimida do pecado, já não perco m siao caminho.
ResponderExcluir"O amor que não ama", lamentavelmente, tão cotidiano, mas ainda bem que há alguns anarquistas nesse nosso dia a dia.
Poema avassalador de peito.
Bj grande