" (...)
Cantando amor, os poetas na noite
Repensam a tarefa de pensar o mundo.
E podeis crer que há muito mais vigor
No lirismo aparente
No amante Fazedor da palavra
Do que na mão que esmaga."
Hilda Hilst
Cantando amor, os poetas na noite
Repensam a tarefa de pensar o mundo.
E podeis crer que há muito mais vigor
No lirismo aparente
No amante Fazedor da palavra
Do que na mão que esmaga."
Hilda Hilst
Se gostou, volte sempre!!!!
terça-feira, 9 de agosto de 2011
mortem, quae sera tamen!
em Love Story sempre fui kamikasi
matei meu amor de tanto
desejar tê-lo possuído
fechava os dedos a espremê-lo, e
ele espargia na tangente
pelas frestas dos dedos
não faço MEA CULPA
somos o que podemos ser
não o que gostaríamos de ter sido
quando nossa história nos torna kamikasis
só nos resta, honrosamente
morrer, ainda que tardia!
Lou Albergaria
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O amor,muitas vezes de tão louco, torna-se kamikazi mesmo,,,querendo ou não, amar é uma entrega de tudo....beijos e beijos de bom dia.
ResponderExcluircéu de vidro
ResponderExcluiro tempo me (ex)pulsou
a vida inteira
e mudo estou
para explodir em versos
ao vento ligeiro
não quero o céu profundo
dentro em mim mas o que inflama
toda a poesia que arde em chamas
um jardim para meu fim:
rumores de asas flores pássaros
sobre todas as cinzas
pedras sobre a terra
pela última vez dispostas
nos poros desatados deste corpo
por trás dos sonhos
sinto-me leve de meus pulsos
que gritam toda a nódoa do mundo
quem quiser saber o que fui
afogue-se em meus poemas
nesta manhã desventrada dos céus - o silêncio -
ouço apenas o silêncio
o tempo é escasso
e quando o sol se pôr
estarei livre dos sonhos
de meus versos guardados
tudo se esvai - até a dor do poema -
a cova arde
como um inferno de dante
ah ! dirão: covarde
e por toda (p)arte
o meu amor é preciso
agora um f(r)io denso me invade
e por toda parte
é o meu amor preciso
- quero inventar um poema:
um vento de seda -
borboletas abanam as asas
no silêncio cristalino
meus versos inflamarão
em todas constelações
nacos da minha alma
crepúsculo –
após uma vida curta
a noite se alonga...
aqui o corpo se expressa, livre,
ResponderExcluirsem moralismos,
sem exibicionismos,
sem narcisismos.
aqui
o corpo é
nudez do agora,
corporizado,
realizando
sem gozo
de
corporificar-bos
b
l
Ai amiga, você é demais... fico encantada com seus poemas... deliciosos!
ResponderExcluirBeijos, maravilhosa!